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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
REITORIA - FACLET - Secretaria

 

 

Ata da reunião do Conselho de Unidade da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora, realizada no dia 19 de junho de 2020. Ata nº 03/2020. (modo remoto)

 

  Às nove horas do dia dezenove de junho de dois mil e vinte, na sala de web conferência da Faculdade de Letras, teve início a reunião do Conselho de Unidade , regimentalmente convocada pela Direção, tendo como pauta: I) Informes da Direção; II- Ordem do dia: 1) Apreciação da carta enviada ao Conselho de Unidade com as considerações da Direção; 2) Questões técnicas sobre a constituição do NDE do Bacharelado Letras/Libras a partir da reunião da Direção com a PROGRAD; 3) Possibilidade de suspensão da tramitação do PPC de Libras 2019, junto à PROGRAD; 4) Definição e aprovação da Comissão Especial de Avaliação para julgamento de avaliação de desempenho e memorial para promoção à classe E (Professor Titular) da docente Enilce do Carmo Abergaria Rocha (resoluçãoFALEnoendereço http://www.ufjf.br/faclet/files/2017/06/Resolu%C3%A7ao-01-2019-Professor-Titular1.pdf );-  Comissão Interna (verificação da pontuação da candidata); 5)Formação de comissão de avaliação de desempenho do estágio probatório para avaliação das docentes Elena Santi, Fernanda Murad e Daniela Vieira. III - Assuntos Gerais. Presentes na reunião:  Rogério de Souza Sérgio Ferreira, Diretor da Faculdade de Letras; Aline Alves Fonseca, Vice-Diretora da Faculdade;  Júlio Cezar de Souza, Chefe do Departamento de Letras;  Raquel Fellet Lawall, Chefe do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas; Carla Couto de Paula Silvério, Coordenadora pro-tempore do Curso Letras/Libras; Paula Roberta Armelin, Vice - Coordenadora do curso de Letras Integral;  Sandra Aparecida Faria de Almeida,  Coordenadora do Bacharelado;  Anderson Pires da Silva, Coordenador do Curso de Letras Noturno; Tiago Timponi Torrent, Coordenador  do PPG Linguística; Nícea Helena Nogueira, Coordenadora do PPG Letras: Estudos Literários; Thaís Fernandes Sampaio, Coordenadora do PROFLETRAS;  as servidoras Maria Lúcia Vieira da Cruz e Sônia Maria Ferreira de Matos e os representantes discentes Raphaella Nasser e Tiago F. Franco Lima. Dando início à reunião, após cumprimentar a todos, em I) Informes da Direção, Professor Rogério informou que houve um pedido de inclusão de pauta que será colocado mais à frente. Também informou que já enviou a minuta sobre o trabalho remoto, após receber as sugestões dos departamentos, para o gabinete do Reitor. Porém, recebeu a notícia de que foi pedido a prorrogação do tempo para a discussão do assunto e a reunião do CONSU, anteriormente marcada para o dia 22/06, foi adiada. Ele deu as boas-vindas ao professor Júlio, novo chefe do DLET. Sobre marcação de férias, questionado por alguns professores, nesse tempo de pandemia, a Direção fez uma consulta à PROGEPE e enviou um e-mail para todos repassando as informações. Passando para o próximo ponto, II- Ordem do dia: 1) Apreciação da carta enviada ao Conselho de Unidade com as considerações da Direção; essa carta   foi uma resposta ao documento assinado por alguns professores e uma TAE que foi enviada à Direção minutos antes da última reunião e que, por falta de tempo para leitura, foi decidido que seria discutida na reunião de hoje. A professora Aline Fonseca informou que o mandato da Coordenadora do Curso Letras/Libras terminou no dia 02/06, sendo necessário esperar a nomeação pro tempore para que houvesse representante da área de Letras/Libras na reunião em curso. Entretanto, nesse meio tempo, alguns professores que assinaram aquele documento resolveram levá-lo a reuniões nos departamentos antes de que ele fosse discutido no Conselho de Unidade. No encaminhamento proposto e aceito, a carta resposta, após debate e deliberação, deverá ser encaminhada a todos os professores da Faculdade de Letras. A representação discente pediu a votação de inclusão de pauta “leitura e discussão de pesquisa feita pelo CA, junto aos alunos, de acesso à internet”. Foi aceito pela maioria. Em seguida, o conteúdo da carta resposta foi colocado para debate. A palavra foi passada para a professora Carla que ponderou sobre alguns pontos que não estão claros para ela.  O primeiro, sobre o documento de considerações que fala sobre os trabalhos que deverão ser feitos mesmo que de maneira remota, ela entende que os professores não estão de férias, que precisam dar continuidade aos seus trabalhos, honrar com esse compromisso, mas, é preciso pensar nas dificuldades individuais de cada um, dos espaços, das rotinas. É preciso discutir as condições reais dos colegas e pensar isso para as futuras reuniões de Congregação.  O segundo ponto refere-se à capacidade de leitura da professoraRosani que, como se sabe, tem o português como segunda língua. O entendimento da professora Rosani da nossa língua escrita formal não é cem por cento. É preciso pensar a participação dela em uma reunião que usará a língua escrita, com a presença de intérpretes, por exemplo. O terceiro ponto é a questão da não participação da TAE Camila. Segundo o regimento interno da UFJF, não é obrigatória a participação de todos os TAEs, apenas uma representação indicada por seus pares e existe uma proporcionalidade para isso. Como, de acordo com a lista de presença, todos os outros segmentos estiveram presentes, então foi só uma questão de esclarecimento e a questão de indicação. No item quatro da carta resposta, sobre o tempo de discussão, o documento coloca a pouca duração de debate das propostas da comissão. O assunto poderia ter sido discutido com maior profundidade nos departamentos. A discussão das problemáticas do Curso de Letras/Libras é antiga e recorrente dentro da Faculdade, mas o que o documento questiona é a pouca discussão das propostas da comissão acerca da mudança do Curso.  No quinto ponto, o levantamento sobre os concursos que as professoras de Libras prestaram para a Faculdade de Letras foi muito bom, na consideração de que faz referências às disciplinas que elas teriam que assumir após o certame. O que a equipe questiona é se terão apoio da faculdade para procurar formação na área de tradução e interpretação de libras que não é oferecida em Juiz de fora. As professoras estão dispostas a buscar essa formação específica, mas precisam de suporte. Acredita que terão auxílio para o bacharelado de uma forma mais geral por parte dos demais professores desta área, que já existe na Faculdade de Letras. Mas elas precisarão procurar uma capacitação mais específica em outra Universidade. Sobre o ponto sete, acerca da participação discente, o CA teve presença importante na Congregação ao analisarem o documento, porém, não tiveram como levar essa discussão até os alunos surdos. É preciso pensar, para as próximas reuniões, a melhor forma de levar aos alunos surdos os assuntos que interessam a eles.  Sobre o oitavo ponto, agora ficou bem claro, um Curso de Licenciatura em Letras/Libras não foi um projeto original do governo, a ata esclarece bem. A discussão agora precisa ser outra. A abertura do curso foi fruto da vontade da Faculdade de Letras. E a partir disso, firmou-se o compromisso de oferta de Libras para as outras licenciaturas. Se essa oferta passar para a Faculdade de Educação, como ficará esse compromisso firmado? No entender da professora Carla, essa discussão deveria ocorrer no âmbito do NDE. Para finalizar, ela falou sobre o item que diz respeito aos encaminhamentos. Essa foi uma questão muito delicada. Ela apresentou uma relação das temáticas que poderiam ter sido sugeridas para debates e deliberações em futuras reuniões, porém, não houve abertura para que este procedimento ocorresse. Um tema seria a questão de distribuição de vagas na Faculdade de Letras e a capacitação docente da equipe Letras/Libras. Entenderam que aquele momento não seria o ideal para discutir esses assuntos que, talvez, pudessem ser debatidos caso a reunião tivesse sido realizada no modo presencial. A professora Carla mencionou, também, a prorrogação do prazo de votação. Alguns professores queriam mais prazo de discussão, pois ainda não estavam se sentindo seguros para votar, mas, não foi feito um encaminhamento de votação nesse sentido. Por fim, afirmou que os assuntos não discutidos deveriam fazer parte da pauta de uma futura reunião de congregação. Com a palavra, o professor Tiago afirmou que a situação atual, causada pela pandemia, deve perdurar por um bom tempo. Em seu entender, a realização de fórum de discussão no moodle por sete dias não significa, necessariamente, que houve um desgaste cognitivo maior do que ocorreria em reuniões presenciais. Sobre a questão do uso da língua portuguesa pela Rosani, ele esclareceu que o meio de comunicação no moodle se deu na modalidade escrita, o que significa que não havia necessidade de um acompanhamento de tradutores/intérpretes em tempo real. Ademais, a professora Rosani recebeu a convocação com a devida antecedência, tendo tempo para solicitar o apoio de tradutores/intérpretes desde o início da reunião,  caso julgasse necessário. Sobre a TAE Camila, ele informou que a servidora já não prestava seus serviços na Faculdade de Letras fazia um bom tempo, motivo pelo qual ela não foi convocada para a Congregação. Sobre os departamentos pensarem que as propostas da comissão deveriam ter voltado para discussões, ele fica abismado com a capacidade de alguns colegas de delegar trabalhos, em vez de, efetivamente, participarem das comissões e contribuir na prática na elaboração de propostas. As comissões são compostas nos fóruns institucionais e quando o resultado é apresentado, alguns desqualificam ou não reconhecem a qualidade e seriedade do trabalho feito. Por causa desta atitude por parte de alguns docentes, o trabalho não avança. Discutir vaga docente na Comissão teria sido desvio de finalidade por conta das amarras legais, ela não foi criada para isso. A Congregação também não poderia discutir vagas, ela não foi convocada para este propósito. Sobre a capacitação, ele entende que realmente dá um desespero, pois já sentiu isso em relação ao ensino de línguas. Mas é preciso sentar e estudar, procurar ajuda, conversar com os colegas. Durante o tempo em que durou a reunião de Congregação, não foi possível levar as discussões para a área de qualificação docente, uma vez que isto significaria conceder afastamento para capacitação, ação que requer o devido planejamento. Em relação à questão das pessoas se dizerem não esclarecidas, deveriam ter avisado antes. Não faz sentido se declararem não suficientemente informadas quando faltavam apenas dez minutos para o encerramento da reunião. Por fim, o professor Tiago perguntou qual seria o objetivo da carta e qual o propósito de uma nova reunião de Congregação. Seria para encaminhar uma anulação da votação? Seria para discutir metodologia de reuniões durante a pandemia, para discutir locação de vagas para a equipe de Libras?  A professora Aline Fonseca esclareceu que a professora Rosani, nas reuniões presenciais, confirma presença e a Direção entra em contato com o NAE pedindo intérprete. Para essa reunião remota, ela não entrou em contato com a Direção e por isso não pediram intérprete. Somente depois do fórum já em andamento foi que a professora Rosani solicitou intérprete.  A Direção entrou em contato com o NAE e eles atenderam prontamente. Neste contexto, a professora Aline Fonseca acredita que ela foi atendida, sendo apta a participar das discussões. Sobre a TAE Camila, a Faculdade de Letras não adota proporcionalidade dos TAES e docentes nas reuniões e sim a totalidade. A TAE Camila só não foi convocada para a Congregação porque ela não está mais, efetivamente, lotada na Faculdade de Letras e, sim, no NAE. Uma vez que a referida TAE se encontrava afastada para capacitação, retornando às atividades neste momento, a sua transferência ainda não foi feita burocraticamente. Quanto ao CA, é só eles pedirem ao NAE ou à Direção o auxílio de tradutores/intérpretes para a comunicação com os alunos surdos.  No que se refere à proposta original do Curso de Libras, no plano de governo que criou cursos de Letras-Libras nas Universidades públicas, foram escolhidas algumas Universidades que seriam contempladas com vagas de docentes, de técnicos administrativos e verbas para infraestrutura e movimentação de pessoal. Entretanto, o resultado foi uma discrepância muito grande entre os cursos pactuados e apoiados pelo governo federal e o curso que a Faculdade de Letras implementou com os recursos disponíveis. O governo enviou vagas para as Universidades não contempladas com a abertura do Curso para a área de Libras com o propósito de atender as licenciaturas.  A Faculdade de Letras propôs, então, criar uma habilitação de Libras como L2 dentro da Licenciatura de Letras para atender as licenciaturas da Universidade. A proposta do Bacharelado atende à distribuição de vagas da proposta original, então, não tem por que discutir a redistribuição de vagas. Com relação às professoras que pediram a prorrogação do fórum – já havia sido prorrogado por vinte e quatro horas -, elas não levaram nenhuma questão ou dúvida para este local de debate e deliberação.  Ter dúvidas é normal, mas, se não estavam devidamente esclarecidas, por que não questionaram? E se estavam se sentindo não esclarecidas, por que fizeram uma escolha e votaram, indagou a professora Aline Fonseca. Ela igualmente compartilha com o professor Tiago o questionamento de qual seria o real encaminhamento pedido na carta. Professor Rogério reafirmou a necessidade de avançar nas discussões, de seguir a pauta, de discutir aquilo que foi proposto para aquela reunião. Professora Carla afirmou que, em seu entendimento, toda a discussão do fórum e o resultado da votação foi feito dentro da legalidade e de uma forma democrática.  O que a motivou a entrar no grupo que criou o documento foi o fato de perceber a quantidade de professores que apoiavam a licenciatura em Letras-Libras, pois não percebiam que teriam tantos votos. Ela entende que, apesar de muitas discussões, ainda tem um número grande de professores que não estavam devidamente esclarecidos sobre os fatos. Um dos objetivos da carta é pensar como poderão ser feitas as futuras reuniões para facilitar a discussão.  Mesmo a comissão tendo trabalhado bastante é importante ouvir os colegas. O fórum foi muito importante e serviu para mostrar mais claramente os problemas da licenciatura.  Mesmo com a possibilidade de receberem ajuda do bacharelado da Letras, ainda assim, os professores de Libras vão precisar de uma formação mais específica.  Sobre a professora Rosani, ela tem uma certa dificuldade para interpretar uma escrita mais formal. Ela precisa de apoio em alguns casos específicos. Sobre a realocação de vagas para docentes, é preciso pensar e discutir os critérios dentro da Faculdade de Letras. A carta não tem como objetivo discutir a validação da votação. E sim, discutir de uma maneira mais ampla, ouvir os colegas sobre o formato das reuniões, formar uma comissão para pensar as questões das vagas. A discente Raphaella está de acordo com a fala da professora Carla e também gostaria de deixar claro que a representação discente leu todas as atas anteriores sobre a problemática da licenciatura, leu todo o fórum e procurou ouvir os alunos e os antigos representantes discentes, então, estavam cientes de todos os acontecimentos.  Assinaram aquela “nota crítica” por acreditarem que muitas coisas podem melhorar, reformular os futuros encaminhamentos nas reuniões. Aquela foi uma nota crítica à forma como o fórum foi conduzido e não tem a intenção de pedir a anulação da votação que eles também acreditam, foi legítima. No que diz respeito à professora Rosani, a representante discente Raphaela esclareceu não se sentir confortável em discutir um assunto que julga ser pessoal, sem a presença da referida professora para dar seu parecer. Após ouvir as explicações da professora Carla Couto e da representação discente, o professor Tiago Timponi disse se sentir feliz ao saber que o objetivo da carta não é o de rever a decisão tomada na reunião de Congregação.  Dando continuidade à sua fala, o professor Tiago Timponi ponderou que é preciso atender mais alunos, aumentar o ingresso, é por isso a proposta do bacharelado de juntar os dois cursos no “29” para garantir um fluxo maior em volume. Tal iniciativa serviria para ajudar a manter as licenciaturas que formam poucos alunos. É recomendável aumentar o fluxo de alunos que entram e se formam, uma discussão para a Congregação e não para os departamentos. Sobre a vaga da FACED, no momento ocupada pelo professor Rodrigo, eles podem dizer que quem resolveu encerrar o curso de licenciatura e abrir um bacharelado foi a Faculdade de Letras. Por este raciocínio, a culpa da interrupção não seria da Faculdade de Educação, o que significaria que a vaga ocupada pelo professor Rodrigo não seria devolvida ou encaminhada para a FALE, pois o pacto não teria sido respeitado. Professora Aline Fonseca disse que também se sentiu bem mais esclarecida, com relação a intenção da nota crítica, com as falas da professora Carla e da representante discente Raphaella.  Mas ela não acredita que seria produtivo chamar uma Congregação para discutir como fazer uma congregação nos moldes de uma reunião remota. Porém, é preciso lembrar que a Administração Superior está discutindo uma resolução para isso. Sobre as vagas, ela também concorda com a necessidade de uma discussão, agradece ao professor Tiago pela fala anterior, mas, o temor nesse momento é se teremos a manutenção das vagas dos aposentados.  Precisamos discutir, ter uma política mais unificada, pensando em todos os cursos que são caros à Faculdade de Letras e dos quais não podemos abrir mão. Precisaremos colocar em pauta as demandas que temos recebidos. Com relação à professora Rosani, ela foi citada porque foi mencionada na carta, não obstante não ter dado sua assinatura. As alusões à professora Rosani estão sendo feitas com muito respeito e reafirmando o direito à interpretação que ela tem e que jamais lhe será negado pela Direção. No ponto de vista da professora Carla, a vaga docente que no momento encontra-se na FACED é de grande valia, o que justificaria um diálogo com aquela Unidade, na tentativa de reaver esse cargo e o consequente fortalecimento da equipe de Libras. A professora Carla esclareceu que houve um equívoco em relação à assinatura da professora Rosani na carta. Foram enviadas duas missivas, a primeira sem a assinatura, já que a professora Rosani estava sem internet, o que foi corrigido na elaboração da segunda carta. Professora Aline Fonseca informou que ela havia se pautado na primeira carta e, agora, fora alertada por colegas que a segunda está assinada pela professora Rosani. Professora Carla gostaria de dizer que, em uma reunião do DELEM, vinte e dois professores votaram a favor de uma Congregação. Professor Tiago Timponi acredita que a carta resposta da Direção atende aos pedidos de esclarecimentos. Sugeriu, como encaminhamento, que o Conselho de Unidade acrescente os seguintes pontos na carta resposta, antes da mesma ser assinada pelos conselheiros e enviada à comunidade Letras: a) esclarecimentos quanto à tramitação do Bacharelado nas instâncias superiores, b) informações sobre novos métodos de reunião de congregação, c) a questão da realocação de vagas na Faculdade é  importante e será tratada em fórum adequado e em momento oportuno. Professora Carla concordou com o encaminhamento do professor Tiago Timponi que completou dizendo que o único ponto que a carta resposta não contempla, por ora, diz respeito à capacitação docente, já que se trata de assunto complexo e que requer ampla discussão nos departamentos. Professora Paula Armelin disse que se três das quatro vagas docentes foram destinadas para a área de tradução nos concursos realizados, então as atuais professoras encontram-se aptas para atuarem no Bacharelado. De qualquer forma, no entender da professora Paula Armelin, cursos de capacitação são importantes e devem ser feitos, na medida do possível.  De modo a dar uma conclusão a este ponto de pauta, o professor Rogério entendeu que o encaminhamento feito passa pela reformulação da carta resposta, com os três acréscimos mencionados anteriormente, envio aos conselheiros para o “de acordo”, assinatura e então compartilhamento com todos os segmentos da Faculdade de Letras. Professora Carla perguntou novamente sobre a questão de realocação de vagas docentes, se uma comissão seria formada para discutir o assunto em uma Congregação. Professor Rogério esclareceu que, inicialmente, critérios sobre a discussão do assunto seriam estabelecidos pelo Conselho de Unidade, depois o tema passaria pelos Departamentos para, finalmente, ser colocado em reunião de Congregação. O CA concordou com a reescrita da carta, mas disse discordar da necessidade de assinatura de todos os conselheiros. O encaminhamento do professor Tiago Timponi foi colocado para votação, recebendo a maioria dos votos.  Dando prosseguimento à reunião, professor Rogério passou para o item 2) Questões técnicas sobre a constituição do NDE do Bacharelado Letras/Libras a partir da reunião da Direção com a PROGRAD. A professora Aline Fonseca tomou a palavra e comunicou que foi feita uma consulta inicial à PROGRAD, ocasião em que a Direção expôs a decisão tomada na Congregação. A PROGRAD informou que é preciso abrir e dar encaminhamento em dois processos juntos, um de extinção da Licenciatura de Letras/Libras e o outro de expansão das vagas para entrada ao Bacharelado de Letras Tradução e Interpretação Libras/Português. Precisam ser juntos tendo em vista que um está atrelado ao outro. No processo de expansão das vagas, se faz necessário, de imediato, a apresentação de um PPC inicial do curso a ser oferecido. A segunda orientação é que para a construção do PPC será preciso formar um NDE com um coordenador vinculado a ele. Uma sugestão mencionada na reunião com a PROGEPE seria atrelar o NDE ao Bacharelado de Letras já existente, o que seria uma saída mais harmônica levando em conta a configuração atual da Faculdade de Letras, na consideração de que tal ação facilitaria o registro das vagas, por exemplo, no MEC.  Outra possibilidade seria submeter o NDE ao Coordenador do Noturno, já que o curso será à noite.  Pensando em dar continuidade aos trabalhos, a Direção se reuniu com o NDE do bacharelado que apontou diversas dificuldades dentro do PPC, apesar de essa proposta não ser inviável. A professora Carla perguntou se o que existe é uma expansão de vagas ou será um Curso separado. Professora Aline Fonseca esclareceu que a configuração da proposta feita e votada na Congregação foi por uma habilitação com entrada pelo ABI que possibilitaria uma configuração mais harmônica na Faculdade de Letras. Isso melhoraria o fluxo de alunos, as possibilidades de reingressos à novas habilitações. No entender do professor Tiago, o ideal seria uma entrada única, mas mantendo o mesmo número de vagas para cada habilitação, ou seja, 45 vagas para a Licenciatura e 30 para o Bacharelado. Essa proposta foi pensada levando-se em conta a disponibilidade das disciplinas que a Faculdade tem possibilidade de ofertar.  Professora Sandra ponderou que o NDE do Bacharelado é favorável ao avanço do Curso, mas ainda não têm clareza de como isso vai funcionar. Apesar de entenderem que compartilham algumas características com a área de Libras, há muitas coisas diferentes, o que requer mais esclarecimentos antes de uma posição ser tomada. Professora Carla disse ter entendido as colocações da professora Aline e do professor Tiago com relação aos pontos que seriam positivos se essas vagas fossem incorporadas ao curso de Letras e isso foi conversado na comissão, mas na comissão e na proposta isso estava para ser ainda discutido, mas ela entende que o que ficou decidido seria a abertura de um curso de bacharelado, ainda não foi discutido se as vagas serão expandidas para letras ou não. Se for decidido que será uma expansão, acabará a Coordenação e o NDE próprio de Libras?, ela indagou. Professor Tiago esclareceu que o Bacharelado em Letras do Integral não é uma habilitação, trata-se de uma modalidade diferente de Curso, é um Curso, possui seu PPC próprio.  Isso não tem nada a ver com ingresso, ingresso é uma estratégia de melhoria de fluxo. A Coordenação se mantém. Será um Curso, pois vai ter PPC do Bacharelado.  O que ainda será discutido diz respeito a criação de um PPC novo ou se será adaptado o PPC do Bacharelado para atender o Curso de Libras. Professora Raquel entende que o Curso de Bacharelado de Libras é muito diferente dos bacharelados já existentes, o que dificultaria uma adaptação dentro do mesmo PPC. A professora Sandra concordou e reiterou a necessidade de mais discussões em torno do assunto. Professora Carla salientou a questão das trintas vagas e perguntou como ficará a questão da cota F. A cota F baseada nas trintas vagas continuará a existir? ela indagou. Professora Aline Fonseca disse que a questão sobre a formação do NDE e do PPC foi trazida ao Conselho de Unidade para fomentar essa discussão.  Podemos resolver que realmente não será possível fazer um PPC único para os Bacharelados, resolver que será feito um PPC separado e será preciso decidir como estabelecer esse NDE e a qual coordenação ele ficará vinculado.  Sobre as vagas, já foi mencionado que diversos cursos já fazem a entrada única e um ranqueamento da divisão das vagas, isso é possível e legal. Com relação a reserva de vagas, a lei não prevê este procedimento para alunos surdos no bacharelado até por que o principal público é o ouvinte que terá Libras como L2. Mas, com a incorporação das vagas no noturno, haverá um aumento das cotas para pessoas com deficiência, que é proporcional às vagas. Professor Tiago entende que esse problema das vagas deve ser resolvido no PPC e esse PPC será aprovado em várias instâncias, pois o NDE não resolverá tudo sozinho. Professora Carla esclareceu que realmente nos Cursos de Licenciaturas a maioria é surda e no Bacharelado a maioria é ouvinte, mas é possível que algum aluno surdo faça opção pelo Bacharelado. Professora Carla retornou à questão que diz respeito ao número de vagas (trinta), reforçando seu encaminhamento para uma discussão mais aprofundada deste ponto, bem como o processo de entrada, se o bacharelado terá uma entrada separada, como é com o Curso de Licenciatura em Letras-Libras  ou será pelo curso de Letras? onde tal decisão será tomada?. Professor Tiago perguntou se ela estaria sugerindo que a decisão fosse tomada na reunião do Conselho de Unidade em curso antes da formação do NDE. Professora Carla afirmou sim, pois essa decisão influenciará a constituição do NDE. Professor Tiago argumentou que o Conselho de Unidade poderá decidir como deverá ser feita a entrada em uma outra reunião, já que tal tema não consta da pauta da presente reunião. Os argumentos seriam apresentados e o assunto colocado para debate, antes da formação de um NDE. O professor Tiago disse que esse encaminhamento poderia trazer descontentamento mais à frente, pois iríamos limitar o trabalho do NDE. Professora Aline sugeriu que essa conversa continue até que o NDE do Bacharelado, em caráter consultivo, consiga trazer um posicionamento. Pode ser que eles entendam que a incorporação não seja viável, que a criação de um PPC independente se mostre apropriado. Professora Carla concordou com o encaminhamento da professora Aline e pediu ao NDE do Bacharelado que convide a equipe de Libras ou um representante para discutirem juntos. Todos os conselheiros concordaram. Dando prosseguimento à reunião, o professor Rogério passou para o terceiro ponto da pauta, a saber, a Possibilidade de suspensão da tramitação do PPC de Libras 2019, junto à PROGRAD. A PROGRAD, segundo relato da professora Aline, disse que existe a possibilidade de suspender a tramitação do PPC de Libras, de 2019, ainda não aprovada no CONGRAD, devido à interrupção das atividades presenciais em época de pandemia. Com isso, a turma de 2020 ficaria coberta pelo PPC já existente, sem ferir a legislação, uma vez que houve expansão no prazo. Tal ação pode ser executada através de um ofício da Coordenação do Curso com a aprovação em ata pelo Conselho de Unidade. Professora Aline solicitou à professora Carla que leve essa proposta ao NDE do Curso e traga a resposta em uma próxima reunião. Ao completar o tempo máximo permitido de quatro horas, o professor Rogério encerrou a reunião, informando que a continuidade da mesma ocorrerá no dia 22/06/2020, segunda-feira, às 14h. Na continuação da reunião, esteve presente a Professora Mercedes Marcilese, Coordenadora do curso Letras Integral. Dando prosseguimento a reunião, o professor Rogério comunicou que o assunto Formação de comissão de avaliação de desempenho do estágio probatório para avaliação das docentes Elena Santi, Fernanda Murad e Daniela Vieira” foi indevidamente colocado na pauta, pois tal tarefa compete ao Departamento e não ao Conselho de Unidade. De qualquer modo, a professora Sandra se ofereceu para ficar responsável pelos processos das professoras Fernanda Murad e Elena Santi. O professor Anderson ficará responsável pelo processo da professora Daniela Vieira. O ponto incluído na pauta veio a seguir: leitura e discussão de pesquisa feita pelo CA, junto aos alunos, de acesso à internet. Para falar sobre esse assunto, a palavra foi dada ao representante discente presente na reunião, o aluno Tiago. Ele apresentou o resultado de um questionário que o CA disponibilizou para os alunos com cerca de 200 respostas. A maioria respondeu que não está de acordo com o ensino remoto, pois isso seria injusto com aqueles que não têm acesso satisfatório a internet. Professor Rogério parabenizou o CA pela iniciativa e passou a palavra para os conselheiros, de modo a discutir o impacto que o resultado do levantamento realizado poderia ter nas disciplinas oferecidas na Faculdade de Letras. Professora Aline perguntou a representação discente como as perguntas foram feitas. O representante discente Tiago respondeu que as opções eram sim, não e em aberto. Professor Tiago Timponi fez algumas observações a respeito do estilo do questionário, ressaltando que devemos ter cuidado ao elaborar questões que possam influenciar os alunos consultados. Professora Mercedes fez as contas e viu que 1/3 dos alunos responderam ao questionário e que parece que eles entenderam que seria um curso tipo EAD e não será isso e, sim, um ensino remoto emergencial, isso precisa ficar claro. Acha necessário que o CA e todos os demais alunos entenda que ninguém está propondo aulas online, a premissa é disponibilizar recursos para todos e não transformar os nossos cursos em EAD.  Professor Tiago Timponi fez uma analogia com o tratamento excepcional que os alunos têm direito em determinadas situações e que ocorre no ensino presencial seria então o caso do ERE, com a diferença de que, nesse caso, estamos todos impossibilitados de estar presente no Campus e não só o aluno afastado. Professora Mercedes disse que é preciso disponibilizar mais informações aos alunos. O discente Tiago esclareceu que, o que o CA queria entender, junto aos alunos, era a viabilidade de acesso por parte dos discentes. O CONGRAD montou várias comissões para atuarem em várias frentes como, por exemplo, avaliar os recursos para o ensino remoto e construir propostas mais concretas.  Professora Mercedes acredita que o ideal será a utilização de várias opções simultâneas como aulas gravadas, escrita, ou apenas o áudio. As comissões estão esperando a posição do CONSU para começarem seus trabalhos. Voltando ao item 4) Definição e aprovação da Comissão Especial de Avaliação para julgamento de avaliação de desempenho e memorial para promoção à classe E (Professor Titular) da docente Enilce do Carmo Abergaria Rocha (resoluçãoFALEnoendereço http://www.ufjf.br/faclet/files/2017/06/Resolu%C3%A7ao-01-2019-Professor-Titular1.pdf );-  Comissão Interna (verificação da pontuação da candidata), a professora Raquel apresentou a banca para o concurso da professora Enilce que está pleiteando  promoção à professora Titular. Foi levantado o fato de que uma das professoras ainda não é titular, exigência da Resolução, então ficou decidido que a escolha dos professores que irão compor a banca voltará para reunião no DLEM para que haja substituição. Ficou também decidido que a professora Enilce deverá levar três cópias dos comprovantes do seu relatório de atividades para a banca interna. Em III) Assuntos Gerais: a professora Sandra falou sobre a necessidade de atualizar os fluxogramas e matrizes do PPC no site da Faculdade e também informou que fizeram a tradução das informações em inglês. O professor Rogério esclareceu que esse pedido de atualização pode ser enviado diretamente para a TAE Raquel Saar, que é a responsável pela alimentação do site. Professora Carla informou que a eleição para coordenadora e vice - coordenadora do Curso de Letras/Libras vai estar disponível no SIGA azul na quinta, sexta e sábado para votação. Lembra que será necessário entrar nas duas eleições já que foi preciso colocar separadamente a votação para coordenador e vice. Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a reunião da qual lavrei a presente ata, que lida e aprovada, vai assinada por mim, Sônia Maria Ferreira de Matos e demais presentes. Juiz de Fora, junho de 2020. 

 

  


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Documento assinado eletronicamente por Sônia Maria Ferreira de Matos, Servidor(a), em 12/11/2020, às 15:16, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Rogerio de Souza Sergio Ferreira, Diretor (a), em 12/11/2020, às 17:04, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Maria Lucia Vieira da Cruz, Servidor(a), em 19/11/2020, às 10:18, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Tiago Timponi Torrent, Coordenador(a), em 19/11/2020, às 15:35, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Nicea Helena de Almeida Nogueira, Professor(a), em 19/11/2020, às 16:50, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Thais Fernandes Sampaio, Coordenador(a), em 21/11/2020, às 14:07, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Carla Couto de Paula Silvério, Coordenador(a), em 23/11/2020, às 10:05, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Mercedes Marcilese, Coordenador(a), em 23/11/2020, às 17:47, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Raphaella Nasser Rodrigues, Usuário Externo, em 23/11/2020, às 18:10, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Tiago Fernandes Franco Lima, Usuário Externo, em 25/11/2020, às 16:05, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Aline Alves Fonseca, Professor(a), em 28/11/2020, às 15:31, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Raquel Fellet Lawall, Chefe de Departamento, em 05/01/2021, às 11:05, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Julio Cesar Souza de Oliveira, Chefe de Departamento, em 05/01/2021, às 17:25, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Sandra Aparecida Faria de Almeida, Professor(a), em 05/01/2021, às 18:43, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Referência: Processo nº 23071.920854/2020-08 SEI nº 0199071