UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

ATA DA QUINTA REUNIÃO ORDINÁRIA DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DO CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES. Aos quatorze (14) dias do mês de novembro (11) de dois mil e dezenove (2019), às nove (09) horas e trinta (30) minutos, reuniu-se o Núcleo Docente Estruturante, do Departamento de Ciências Econômicas, na sala 204 da Faculdade Pitágoras, sob a presidência do professor John Leno Castro dos Santos. Estavam presentes os docentes, membros do NDE, Amanda Ferrari Uceli, Geraldo Moreira Bittencourt, Juliana Gonçalves Taveira e Luckas Sabioni Lopes. O professor Felipe Nogueira da Cruz esteve presente como convidado na reunião. Havendo quórum suficiente, o professor John, após saudar os presentes, deu início à reunião. Ponto de Pauta debatido: Discussão sobre a Qualidade do Curso, ENADE e Motivação de Alunos: o professor John explicou que, inicialmente, a reunião havia sido convocada como extraordinária por conta do prazo regimental para convocação, mas como ela havia sido remarcada, passaria a ser ordinária, conforme previsto no calendário de agendamentos já previsto. Disse, então, que na última reunião discutiram sobre o desempenho dos discentes do Curso de Ciências Econômicas na avaliação do ENADE. Informou que o curso recebeu nota 3 (três), sendo o menor conceito entre os cursos do Instituto das Ciências Sociais Aplicadas – ICSA. Informou, ainda, que o curso de Ciências Econômicas no campus sede também recebeu conceito 3 (três). O coordenador constatou que o curso está acima da média regional e nacional e salientou que o resultado foi satisfatório, mas que ainda poderiam pensar em melhorias. O professor John apontou a desmotivação dos alunos na prova do ENADE como uma das razões do conceito do curso e levantou o questionamento do que poderia ser feito a respeito. Apresentou algumas sugestões de Michele Farage, responsável pela avaliação geral do ENADE na UFJF. Disse que deveriam realizar evento de conscientização entre os alunos formandos, enfatizando a importância do conceito do curso para os próprios alunos. Relatou casos de algumas universidades que adotam a estratégia de revisão do conteúdo cobrado na prova do ENADE. O coordenador disse que seria necessário uma reunião exclusivamente para tratarem desse tema e disse também que é preciso avaliar a motivação/desmotivação dos alunos quanto à prova. Sugeriu aplicarem um questionário entre os discentes para verificarem as causas. Solicitou aos presentes que apresentassem sugestões. A professora Amanda disse que o que podiam fazer é tentar motivar os alunos. O professor Luckas acrescentou que há um desinteresse geral da parte dos discentes, com poucas exceções. John falou que só podem fazer comparação longitudinal em relação ao ENADE, que só podem comparar entre universidades. Constatou que algumas universidades conseguiram manter um padrão. John comparou o curso do campus Governador Valadares com o curso do campus sede e disse que quando importamos o PPC do curso de Juiz de fora, importamos também suas falhas. Afirmou que precisavam mirar nas universidades que são referência para o curso de Economia. Lembrou ainda que, há 3 (três) anos, o conceito do ENADE foi nota 4 (quatro), mas que, na ocasião, apenas 2 (duas) alunas fizeram a prova e que essas eram muito aplicadas. A professora Amanda disse que como a seleção para o curso é menos seletiva, todos acabam sofrendo com isso. Segundo a professora, o aluno já entra defasado, selecionado nas últimas rodadas. O coordenador John lembrou que o método atualmente usado para peneirar os alunos é feito no 1° (primeiro) período do curso, quando os alunos se deparam com disciplinas como Cálculo e Álgebra e que isso já seleciona os discentes. John apresentou ainda o exemplo dos alunos do curso de Contábeis, que normalmente têm desempenho melhor que os da Economia em disciplinas da área de exatas. Apontou como possíveis razões o fato do curso de Contábeis oferecer número menor de vagas e que o aluno inicia o curso visando o mercado de trabalho, o que não acontece com os alunos da Economia. A professora Amanda disse que talvez fosse necessário uma seleção mais rigorosa para a entrada no curso. Apontou ainda o problema da evasão como um fator de risco. O professor John citou o exemplo do curso de Fisioterapia do campus Governador Valadares, que restringiu a entrada dos alunos por conta da restrição no quadro de professores, sendo que, após essa redução, cada professor possui uma carga horária de disciplinas de 16 horas. Disse que isso pode abrir precedente para corte de vagas. A professora Juliana questionou o que poderia ser feito para tentar motivar, conscientizar, nivelar os alunos em relação ao ENADE e ao final do curso. A professora Amanda disse que há demanda para tutorias, principalmente Matemática e Português. Mas que ao apresentar essa demanda para a PROGRAD não obtiveram êxito. John disse que a Iniciação à Docência atenderia, mas que essas vagas são exclusivas do campus sede, já que possuem cursos de licenciatura. Acredita que, no momento, não conseguiriam nada nesse sentido. Cogitaram também utilizar as vagas de Bolsas de Treinamento Profissional (TP) para as tutorias. O coordenador disse que, se apresentarem a ideia aos demais departamentos do Instituto, tem dúvidas se comprariam a ideia. O professor John apresentou então alguns encaminhamentos: a) fomentar no departamento projetos de Treinamento Profissional para atuação de tutoria de matemática: John disse que a tutoria trabalharia com conteúdos básicos da disciplina, com a finalidade de nivelar os alunos e acrescentou que precisavam discutir como o projeto seria implementado. Sugeriu verificarem como funciona a tutoria no campus sede. A professora Juliana questionou se os alunos que já estão desmotivados frequentariam as tutorias e como poderiam incentivá-los a participarem. Disse que a coordenação poderia averiguar aqueles alunos que não possuem bom desempenho e recomendar a tutoria. John disse que precisavam conseguir o apoio e aprovação do departamento para a criação das tutorias. Disse que precisavam testar a ideia para não ficarem só na conjectura; b) propor para o departamento que cada professor submeta projetos de tutorias dentro da área de TP Acadêmico: o coordenador disse que o mais difícil seria conseguir as vagas de bolsas de TP; c) apresentar demandas de tutorias de ensino médio ao Conselho Gestor: a professora Amanda sugeriu que antes de apresentarem ao Conselho Gestor, o melhor seria apresentar a ideia aos demais cursos e conseguir o apoio deles. A sugestão foi acatada por todos. O professor John apresentou outro ponto a ser tratado, que é aumentar o conhecimento da sociedade em relação ao curso de Economia. Indagou como poderiam aumentar a inserção do curso na sociedade. Sugeriu, então, que apresentassem o curso na Mostra de Profissões. Disse que a ideia é que a Comissão Administrativa possa se juntar com o Centro Acadêmico e elaborar uma apresentação para a Mostra. Outro ponto levantado pelo professor John, em relação à motivação dos alunos, é a questão da prática do mercado de trabalho. Disse que nesse ponto precisariam contar com o apoio da Comissão Orientadora de Estágio (COE) e deu exemplo dos alunos do curso de Direito que visualizam mais a prática, a rotina da profissão. Já o curso de economia tem um enfoque muito acadêmico, que só preparam os alunos para mestrado, doutorado. Reforçou a necessidade de testarem outros enfoques. John sugeriu que a COE possa viabilizar uma forma de fomento para conseguirem parcerias. Disse que precisavam apresentar como o economista atua no mercado de trabalho. A professora Juliana sugeriu que criassem uma divisão por área de atuação no mercado e apresentassem no site do curso para facilitar para o aluno. A professora Amanda disse que a experiência de trabalho dentro da universidade é muito importante e que precisavam conscientizar os alunos quanto a isso. Citou o exemplo de uma aluna que foi monitora e conseguiu trabalho graças à experiência adquirida como bolsista. O professor John acrescentou que também era necessário fazer uma autocrítica e citou como exemplo a Mostra de Profissões, que acontece todos os anos, que o departamento não se prepara adequadamente e que os professores não se voluntariam para a Mostra. Disse que precisam chamar a atenção dos alunos do Ensino Médio. O professor Luckas sugeriu que solicitassem aos egressos a gravação de um vídeo falando sobre o curso, onde trabalham atualmente e como o curso foi importante para o trajeto deles, para apresentarem na Mostra. O professor John sugeriu ainda os encaminhamentos: d) divulgação do curso: as professoras Amanda e Juliana ficaram responsáveis por esse item; e) definir explicitamente as áreas de atuação por eixo temático no site do curso: a professora Juliana sugeriu que no site do curso sejam apresentadas as áreas de atuação do economista e não necessariamente os eixos constantes no PPC. O professor John indagou quais critérios seriam utilizados para definirem os eixos de atuação do economista. Sugeriu os indicados pela ANGE, padronizá-los e encaminhar ao NDE para aprovação; f) montar apresentação institucional do curso: o professor John sugeriu que fosse tanto em vídeo como em PowerPoint e que constasse onde o egresso atua, o que faz, o diferencial do curso e qual dica de ouro daria para quem entra no mercado de trabalho. O professor Felipe sugeriu montarem uma revisão ao final do curso voltado para o ENADE. A professora Amanda disse que precisavam levar para o departamento a necessidade de incluírem nas disciplinas os tópicos cobrados no ENADE; g) importância do ENADE dentro dos eventos que já organizamos: a professora Juliana disse que isso poderia ser feito uma única vez, mas com frequência e sugeriu que fosse realizada ou na Aula Magna ou na Semana de Economia, já que ambos os eventos acontecem todos os anos; h) incluir na Semana de Economia a temática do ENADE e sempre que houver avaliação do curso: os professores concordaram em estabelecer um aulão, um revisional que aconteceria próximo do período de avaliação do ENADE. Esse revisional teria a duração de uma semana, a fim de tranquilizarem os alunos para a prova; i) aplicar questionário com os alunos para verificar o motivo da desmotivação: os professores apontaram a necessidade de definirem as possíveis causas para a desmotivação dos discentes. Acordaram que discutirão sobre o assunto no próximo semestre. Após, o professor John deu por encerrado os trabalhos do dia, agradecendo a presença de todos e, para fins de registro, foi lavrada a presente ata por mim, Patrícia Alexandra da Silva, que após lida e achada conforme, deverá ser assinada pelos membros presentes. Governador Valadares, 14 de novembro de 2019.

Documento assinado eletronicamente por Patricia Alexandra da Silva, Servidor(a), em 08/01/2020, às 11:19, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Amanda Ferrari Uceli, Professor(a), em 08/01/2020, às 11:35, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por John Leno Castro dos Santos, Coordenador(a), em 09/01/2020, às 09:03, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Geraldo Moreira Bittencourt, Professor(a), em 09/01/2020, às 15:02, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Juliana Gonçalves Taveira, Vice-Chefe de Departamento, em 21/01/2020, às 14:37, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Luckas Sabioni Lopes, Professor(a), em 05/03/2020, às 09:30, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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